Gilda
é um nome feminino que não se vê muito nos dias de hoje. Esquecido pelas
famílias portuguesas e brasileiras na hora da escolha do nome de uma filha,
esquecido pelos muitos websites e
demais fontes de informação sobre nomes e esquecido, também, pelos grupos de
discussão sobre o assunto. Que tem, então, Gilda
de tão diferente que não o permita ser apreciado de forma plena ou, pelo menos,
ser alvo de maior atenção?
Eu diria que Gilda não tem absolutamente nada de errado! É um nome perfeitamente
válido, uma escolha de outros tempos, com certeza, mas também contém no seu
âmago alguma irreverência e romantismo que seriam muito interessantes para reavivar
em pleno 2016!
Gilda
começou por ser originalmente um diminutivo italiano para nomes que continham o
elemento germânico Gild, que
significa sacrifício e valor. O diminutivo rapidamente ganhou
popularidade e importou-se para Portugal algures num passado distante, sendo
que nunca teve grandes adeptos por terras lusitanas. Durante o século XX o nome
foi raro, sendo que em 1976 nasceram 24 meninas com este nome, o máximo que
viria a atingir durante os 100 anos em análise. Depois dos anos 80 os dados que
possuímos são escassos. Sabemos é que, recentemente, em 2013, 2014 e 2015, não foi
registada nenhuma criança com este nome. Atrevo-me a dizer que, tal como disse
na publicação sobre Zacarias,
estamos perante um nome em extinção.
Nos Estados Unidos da América o nome teve
grande projeção a partir de 1946, ano em que sai o famoso filme-noir Gilda,
realizado por Charles Vidor! O filme, que recomendo, retrata a vida de uma
mulher esbelta que vê o seu coração disputado por dois homens poderosos, donos
de um Casino em Buenos Aires. A incrível Rita
Hayworth, ícone de Hollywood na era dourada do cinema, vestiu a pele de Gilda (em inglês pronuncia-se guilda) eternizando a sua personagem
como uma das mais sensuais femme-fatale
de todos os tempos!
Ainda com a imagem desta Gilda na mente, imagino uma menina com
este nome que resplandece fascínio e glamour
por todo o lado e, indubitavelmente, seria única pois desconfio que Gilda ocupe lugar de destaque nos
nossos rankings! Há uma simplicidade bonita neste nome!
Como referências destaco Gilda, a filha de Rigoletto, personagem
principal que dá nome a uma ópera de Giuseppe Verdi apresentada pela primeira
vez em Veneza no ano de 1851. Mais recentemente, a modelo italiana Gilda Sansone.
Gostam do nome?
Acho giro, rebelde, misterioso :)
ResponderExcluir"Nunca houve uma mulher como Gilda". Essa frase é muito marcante, por isso sempre associo Gilda com a Rita Hayworth! Acho nome de diva!
ResponderExcluirnão gosto da sonoridade.
ResponderExcluirTambém não gosto da sonoridade.
ResponderExcluirGilda,o nome da minha vovó que só deixou saudades....
ResponderExcluirHaha há quem gosta há quem não gosta! meu marido acha lindo eu não acho, mas garanto que há muitos nomes piores que esse.
ResponderExcluirPara mim um dos nomes mais lindos do mundo, nome da minha saudosa mamãe, uma mulher elegante e bondosa, que deixou a sua marca indelével nos corações de quem a conheceu. A minha homenagem a todas as Gildas, inclusive as que ainda irão nascer!
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