Lena

Muitas vezes reduzido a mero diminutivo de Helena, a verdade é que Lena é reconhecido como nome próprio em vários países (sobretudo na Alemanha) e o seu uso nem sempre é pouco.

Na verdade, se olharmos bem para Lena temos de nos perguntar o que o distingue de nomes profundamente admirados na atualidade como Cloé, Ema, Mia, Mila ou Noa. A verdade é que há muito mais que os una, do que separe: são nomes curtos, simples e internacionais. Onde quer que se vá, seja qual o país ou região, há-de se saber como se pronuncia cada um destes nomes e é precisamente isso que os torna tão apreciados. Juntamente com a simplicidade, uma vez que estamos numa época em que os traços minimalistas invadem as nossas vidas em tantas instâncias – os nomes são apenas mais uma das dimensões afetadas.

Lena é bonito, vibrante, jovial e alegre. Acho que pontua mais alto em todas estas categorias do que Helena e até mesmo Lina (que não partilha relação etimológica). O seu significado depende da origem que quisermos recuperar: se o olharmos como diminutivo de Helena, então Lena é um nome grego que significa tocha; se o olharmos como diminutivo de Madalena, então é um nome de origem hebraica que significa de Madgala (território).

Em Portugal, o uso de Lena como nome próprio é proibido pelo IRN. No entanto, temos o registo de duas meninas nascidas em 2014, duas em 2015 e uma em 2016. Possivelmente, dada a proibição, tratam-se de filhas de casais com dupla-nacionalidade ou estrangeiros.

No Brasil, onde não existem proibições, é possível colocar este nome numa filha, tal como fizeram 3 famílias em 2015 e 7 em 2016, no Estado de São Paulo. No passado, verificam-se cerca de 4000 registos do nome, com maior incidência na década de 70!

Fontes Consultadas:

ARPEN/SP, Behind the Name, IBGE, IRN e SPIE.